31 março, 2011

Os 50...



Depois de meio século, o amor já percorreu estradas,


dobrou esquinas e optou em encruzilhadas...


Já errou, já acertou, já deslizou, já se arrependeu e,


inevitavelmente, o tempo se foi.



Viveu-se o amor, perdeu-se o amor,


alguns pelas mãos de Deus,


outros pelo enfraquecimento do viver a dois.


Hoje, esse olhar em direção ao amor continua mais lindo,


pois na longa caminhada dos sentimentos,


aprendemos a somar, a dividir e a multiplicar,


sem chances de diminuir no


conhecimento do sentimento do amor.



Namorar nessa idade é carregar a ternura no olhar.


O brilho é mais intenso,


a vontade de acertar é mais forte.


A construção do caminhar a dois é a soma do querer,


é o encontro de duas almas aplaudidas por


dois corações que dividem


a emoção de amar.



O amor maduro chega de mansinho e se aloja em nossa vida, sem tempo para acabar. O caminhar a dois é mais sereno, a cumplicidade existe, o carinho é mais espontâneo, não nos inibimos diante do querer, a sintonia é completa e as lembranças são depositadas no álbum das saudades, que guardamos de um tempo que não volta mais.



As pequeninas atitudes,


os gestos e os detalhes são os alimentos


que sustentam este amor.


Viver a dois é a alegria da companhia,


do chamego dengoso,


dos beijos calientes e experientes,


dos insinuantes olhares quando o desejo se manifesta


e a promessa no olhar de que, em todo amanhecer,


será o mais belo "Bom Dia" entre dois seres


que se encontram na


Arte de Amar!





11 março, 2011

Dualismo



Toda sabedoria está em que o
Verso (ego)
se deixe guiar pelo
Uno (EU);
que este vá sempre na vanguarda,
e aquele na retaguarda.

Profano = Verso sem Uno

Místico = Uno sem Verso

Cósmico = Uno e Verso - Universo

texto extraido de "O caminho do meio"
"sintese das antíteses"