24 julho, 2009

Mar Revolto


Se misturam e avolumam
Amor e vento, fúria irreal
Existe o amor e existe a fúria
Assim como o vento e o litoral

Juntos em eufemismos
Falsos em dias de frio
Criando um furacão de batimentos
Sinestesias e hipérboles



Em calafrios orgásticos
Dominando as sensações
Onde o calor dos corpos é o tom
E onde a saudade invade

Aquecidos os corpos
Tudo existe, tudo é céu
Tudo é volúpia,
cólera, mar revolto

Amor é vento
Amor é tudo
Redemoinho que destrói o mundo!
Alimenta a alma e cala fundo



Vai, amada minha
Sei que te faço conhecer as estrelas
No teu gozo brilham os infinitos

Teu nome, meus mil nomes
Sensações bem definidas
Neste mar revolto das emoções incontidas



Um comentário:

disse...

quando eu era mais jovem.. bem mais jovem... ia para a praia todos os finais de semana.. e la (sem pretensao) muitas vezes me comparava ao mar...
sempre indo e vindo.. algumas vezes manso.. outras mais feroz..
como as mares..
na verdade hj eu nao modifiquei muito meu pensar sobre isso.. mas enxergo de uma outra forma.. hj eu sei que temos a mansidao e a ferocidade dentro de nós .. e tb sei ( e aprendi com o gde cacique) que devemos sempre escolher qual urso vamos alimentar...

beijos.. amo o mar.. infinitamente..
assim como é esse amor que sinto por vc...