15 outubro, 2008

Silenzo/Silêncio




Presentazione della poesia Silenzio

Settimana scorsa, in un "salotto letterario"
qui sui Bastioni del Porto Vecchio, un vecchio professore di
letteratura sosteneva che non c'è arte se non c'è artigianato,
e che senza i contributi anche piccoli ma significativi
di tante persone, la poesia inevitabilmente muore.
Sarà questo che vi mando un contributo piccolo?
Forse. Ma per me è molto molto significativo.
Lo ha scritto una carissima collega che conosco tramite il web.
Godetevelo in silenzio... La dedico in modo speciale a
chi vorrebbe un po' più di silenzio nella sua vita...
Irene

Apresentação da poesia Silêncio.

A semana passada, em uma "sala literária" aqui nos Bastioni del Porto Vecchio, um professor de literatura sustentou que não há arte se não há nenhuma habilidade,
e que também sem as contribuições de tantas pessoas, pequenas que sejam, mas significativas, a poesia inevitavelmente morre. Será que isto que lhe envio
é uma contribuição pequena? Talvez. Mas para mim é muito significativa.
A autora é uma querida colega que conheci através da web.
Gostaria de dedica-la de modo especial aos que gostariam de um pouco mais de silêncio na sua vida.
Irene



Ho bisogno di silenzio come te che leggi col pensiero
non ad alta voceil suono della mia stessa voce
adesso sarebbe rumore non parole ma solo rumore
fastidioso che mi distrae dal pensare.

Preciso de silêncio como você que lê com o pensamento
não em voz altao som de minha própria voz agora
seria barulho não palavras,
mas só barulho perturbador, que me distrai do pensar.




Ho bisogno di silenzio esco e per strada le
solite persone che conoscono la mia parlantina
disorientante dal mio rapido buongiorno chissà,
forse pensano che ho fretta.

Preciso de silêncio saio pelas ruas
e as mesmas pessoas que conhecem o
meu repertório desorientados pelo meu
rápido bom dia, talvez, pensem que eu
estou com pressa.




Invece ho solo bisogno di silenzio tanto ho parlato,
troppo è arrivato il tempo di tacere di raccogliere i
pensieri allegri, tristi, dolci, amari,
ce ne sono tanti dentro ognuno di noi.


No entanto eu só preciso de silêncio,
tanto falei, falei muito;
chegou o tempo de calar para apanhar os pensamentos
felizes, tristes, doces, amargos, têm tantos desses
dentro de cada um de nós.



Gli amici veri, pochi, uno? sanno ascoltare
anche il silenzio, sanno aspettare, capire.

Os verdadeiros amigos, poucos, apenas um?
sabem como também escutar o silêncio,
sabem esperar,entender.





Chi di parole da me ne ha avute tante
e non ne vuole più, ha bisogno,
come me, di silenzio.

Quem, como eu, ouviu tantas palavras
e não quer mais ouvir,
tem necessidade de silêncio.


GIOVANNA AMENTA





ANDREY CECHELERO/Voz das Águas

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