08 setembro, 2008

Comparando Essências




Auto-conhecimento

A primeira necessidade para obter-se conhecimento é tornar-se profundamente consciente da ignorância; sentir com cada fibra do coração que se é incessantemente auto-iludido.

O segundo requisito é a convicção ainda mais profunda de que tal conhecimento — tal conhecimento intuitivo e certo — pode ser obtido com esforço.

O terceiro e mais importante é uma indomável determinação de obter e confrontar este conhecimento.

Este auto-conhecimento não é obtido pelo que o homem usualmente chama de "auto-análise". Não é alcançado pelo raciocínio ou qualquer processo mental; pois é o despertar para a consciência da natureza Divina do homem.

Obter tal conhecimento é um feito maior do que dominar os elementos ou conhecer o futuro.

[Lúcifer, vol. I, no 2, outubro, 1887, p. 89]
[Autoria algo incerta, mas provavelmente de H.P.B.]












Yeha Noha (Carta do Cacique Seattle)

Como podeis comprar ou vender o céu, o calor da terra?
Essa idéia não faz sentido pra nós!
Se não somos donos da frescura do ar ou do brilho das águas,
Como podeis querer compra-los?
Qualquer parte dessa terra é sagrada para meu povo.
Qualquer folha de pinheiro, cada grão de areia nas praias,
a neblina nos bosques sombrios,
Cada monte e até o zumbido dos insetos, tudo é sagrado na memória e no passado
do meu povo.
A límpida água que corre nos ribeiros e nos rios não é apenas água, é o
sangue de nossos antepassados
As flores perfumadas são nossas irmãs, os veados, os cavalos a majestosa águia,
todos pertencem a mesma familia.
Nós sabemos que o homem branco não entende nosso modo de ser.
Ele não sabe não distinguir um pedaço de terra de outro qualquer.
Ao contrario, nossos povos nunca esquecem
o valor dessa terra maravilhosa
pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da terra e ela é parte de nós.
Quando herdarem todas essas terras, recordar-se-a e
lembrará aos vossos filhos que ela é sagrada.
e cada reflexo nas claras águas evoca eventos e fases da vida do meu povo.
O nosso modo de ser é completamente diferente do vosso.
Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio , paz.
Um só lugar onde se possa ouvir o desabrochar das folhas na primavera,
o zunir das asas de um inseto.
A visão de vossas cidades faz doer os olhos do homem vermelho.
Talvez porque o homem vermelho seja mesmo um selvagem
e não compreende.
Que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário de uma coruja
ou o coaxar das rãs nas margens dos charcos e ribeiros ao cair da noite?
O índio prefere o suave sussurrar do vento esfolçando a superficie das águas do lago
ou a fragrância da brisa purificada pela chuva aromatixzada pelo perfume dos pinhais.
O ar é inestimável para o homem vermelho.Dele, homens,animais,árvores,
todos se alimentam.
O homem branco parece não se importar com o ar que respira.
Como um cadáver em decomposição ele é insensivel ao mau cheiro.
Mas quando herdarem nossas terra, deveis recordar que o ar sempre
foi precisoso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem.
E que o vento deu aos nossos avós o primeiro sopro de vida é o mesmo que lhes recebe
o último suspiro.
Ensinai aos vossos filhos o que nós ensinamos aos nossos.
Que a terra é nossa Mãe.
E que quando o homem cospe sobre a terra, cospe sobre si mesmo.


Texto inspirado na carta que o Cacique Seattle, da tribo Suquamish, enviou ao presidente dos Estados Unidos em 1855





Enya/Last Of The Mohicans

Um comentário:

disse...

Não importa as designaçoes... o que importa é sim entender e respeitar que somos parte do Todo e o respeito a esse Todo é obrigaçao de cada ser...

um beijo meu querido.. o teu blog esta cada dia mais especial...